A compreensão da promiscuidade espiritual: uma visão além da aparência
A indagação sobre a convivência entre espíritos em diferentes estágios evolutivos é recorrente. Por que, então, os mentores espirituais permitem a interação entre aqueles que buscam a luz e os que se encontram imersos na escuridão? Essa convivência não prejudica o progresso dos buscadores da verdade?
A resposta está na compreensão profunda da natureza divina e na justiça cósmica que rege o universo. Os espíritos rebeldes, muitas vezes identificados como “satânicos”, são igualmente filhos de Deus e merecem as mesmas oportunidades de crescimento espiritual. Quando reencarnam, sua consciência é temporariamente obscurecida pela matéria, levando-os a priorizar seus próprios interesses e prazeres.
No entanto, mesmo esses espíritos não são abandonados à própria sorte. A sabedoria divina age de maneira sutil e compassiva, proporcionando-lhes experiências e oportunidades que eventualmente os conduzirão à compreensão moral e espiritual mais elevada. Muitas vezes, são as próprias almas amorosas e benevolentes que servem como catalisadores para a transformação desses seres.
A história espiritual está repleta de exemplos de redenção e transformação. As almas mais luminosas muitas vezes surgem das experiências mais sombrias, e os adversários mais ferrenhos podem se tornar os maiores defensores da luz. Assim como o mármore bruto se transforma em uma bela escultura pelas mãos do artista, os espíritos rebeldes podem encontrar sua redenção através do amor e da compaixão.
No livro “Mensagens do astral” Ramatís esclarece que a convivência entre diferentes tipos de espíritos não é um obstáculo, mas sim uma oportunidade para o crescimento mútuo e a evolução espiritual. A jornada da alma é uma busca constante pela luz, e mesmo nas situações mais desafiadoras, o amor divino sempre prevalece.
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