A Dieta e o Médium: Uma Relação Essencial para o Intercâmbio Espiritual
Em “Fisiologia da alma”, Ramatís reflete sobre a relação entre a dieta alimentar do médium e sua capacidade de mediunidade. Através de uma linguagem clara e direta, o autor destaca os efeitos negativos do consumo de carne na mediunidade, alertando para os desafios que essa prática impõe ao trabalho mediúnico e à comunicação com entidades superiores.
O Médium Carnívoro: Um Obstáculo ao Intercâmbio Espiritual
Ramatís inicia sua análise afirmando que o médium carnívoro, aquele que consome carne com frequência, representa um sério obstáculo ao intercâmbio espiritual. Sua aura, poluída pelos fluidos astrais densos da carne, torna-se um ambiente inóspito para entidades elevadas, dificultando a comunicação e a transmissão de mensagens.
A Aura Poluída e Seus Impactos
O autor descreve a aura do médium carnívoro como “repulsiva” e “carregada de eructações astrais”, rica em miasmas e bacilos psíquicos que emanam da fermentação da carne no estômago. Essa carga negativa impregna o perispírito do médium, criando um clima opressivo e angustiante para os guias espirituais e outras entidades presentes.
Dificuldades na Comunicação e na Transmissão de Mensagens
Em decorrência da aura densa e poluída, os guias espirituais se sentem tolhidos em suas faculdades mediúnicas, como se estivessem sob uma “pesada neblina” ou “nuvem de fumaça asfixiante”. Essa dificuldade na comunicação impede a transmissão clara e precisa das mensagens, comprometendo a qualidade do trabalho mediúnico.
Além da Dilatação do Estômago
Ramatís vai além da simples dilatação do estômago para destacar os impactos da dieta carnívora na mediunidade. Ele ressalta os efeitos negativos da carne no sistema digestivo, no pâncreas, no fígado e nos centros nervosos do médium. Essa sobrecarga prejudica o funcionamento do organismo como um todo, dificultando a concentração, a clareza mental e a receptividade mediúnica.
A Carne e os Parasitas
O autor alerta para a presença de parasitas e larvas na carne, que contaminam o perispírito do médium e o envolvem com fluidos repugnantes do psiquismo inferior. Essa carga negativa intensifica os efeitos nocivos da dieta carnívora na mediunidade.
Esgotamento Físico e Energético
Os centros nervosos e o sistema endócrino do médium carnívoro se esgotam no esforço de digerir a carne pesada, especialmente quando ingerida pouco tempo antes da sessão mediúnica. Essa sobrecarga física e energética prejudica a capacidade do médium de se concentrar, se conectar com o plano espiritual e receber mensagens dos guias.
Recomendações para uma Mediedade Eficaz
Ramatís sugere que os médiuns que desejam aprimorar suas habilidades mediúnicas adotem uma dieta vegetariana ou vegana, evitando o consumo de carne e derivados. Essa mudança na alimentação contribui para a purificação da aura, a elevação da vibração energética e a melhora da receptividade mediúnica.
A dieta alimentar do médium é um fator crucial para o sucesso do trabalho mediúnico. A ingestão de carne, com seus efeitos negativos na aura, no organismo e na psique, representa um obstáculo significativo à comunicação com entidades superiores e à transmissão de mensagens. Ao optar por uma dieta mais leve e purificadora, o médium abre caminho para um intercâmbio espiritual mais rico, profundo e significativo.