A estratégia celestial na propagação do cristianismo: Da simplicidade emocional à sutilidade intelectual
Em “O Sublime Peregrino” (p. 173–176), Ramatís, psicografado pelo médium Hercílio Maes, desvenda a perspicaz estratégia de Jesus na fundação do Cristianismo, destacando não apenas o culto religioso, mas o sentimento que impulsiona uma crença numa sociedade. O início da missão de Jesus exigia um “sentimento puro”, uma fé inabalável e humildade para cimentar as bases do Cristianismo.
Ciente dos desafios iniciais, Jesus escolheu discípulos brutos, simples, mas sinceros em suas emoções, como Pedro, João e Madalena, sendo o cimento vivo que solidificou as bases da nova doutrina. A opção por falar ao coração antes de abordar o intelecto mostrou-se crucial para a propagação inicial do Evangelho.
Ramatís explora como, ao longo do tempo, a mesma doutrina que se manifestou nos corações simples gerou pensadores brilhantes, como Agostinho e Tomás de Aquino. O perigo de aristocratizar a ideia cristã levou o Alto a inspirar figuras como Francisco de Assis, símbolo de simplicidade e renúncia, que revitalizou a força coesiva do Cristianismo.
No entanto, destaca-se o papel fundamental de Paulo de Tarso nesse panorama. Após a crucificação de Jesus, Paulo enfrentou risos e zombarias ao tentar pregar entre os gregos altamente intelectualizados. Sua influência na Teologia Cristã, que abalou Roma e Cartago, evidencia a transição do Cristianismo das emoções simples à sutileza intelectual.
Ramatís nos convida a contemplar a inteligência divina que se adapta aos anseios e compreensão dos seres humanos em diferentes contextos. A estratégia de Jesus, desde a escolha dos primeiros discípulos até a influência transformadora de Paulo de Tarso, revela uma maestria divina na condução do Cristianismo através das eras, ajustando-se às nuances da jornada humana.
Saiba mais:
O Sublime Peregrino
Editora: Instituto Hercílio Maes / HM Soluções Editoriais LTDA
Número de páginas: 384
ISBN: 9786585431026
Dimensões: 13.5 x 21cm