A profecia além do simbolismo: desvendando o mistério das previsões

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Segundo Ramatís, no livro “Mensagens do astral”, as profecias, há séculos, têm intrigado e fascinado a humanidade. Contudo, sua interpretação muitas vezes se mostra complexa e sujeita a equívocos. Por que, então, há tanta dificuldade em decifrar esses enigmas? Por que os profetas recorrem ao simbolismo, tornando suas previsões ainda mais herméticas?

A resposta reside no próprio tecido das profecias, onde o simbolismo desempenha um papel fundamental. Para compreender adequadamente uma profecia, é necessário transcender a superfície das palavras e mergulhar na essência simbólica por trás delas. Os profetas, frequentemente, são iniciados em uma ciência mais sutil, que escapa ao senso objetivo da maioria.

As profecias não são meramente previsões lineares do futuro, mas sim expressões alegóricas de verdades espirituais mais profundas. Seus símbolos e metáforas refletem aspectos universais da condição humana e do destino da humanidade. Interpretá-las exige uma mente aberta e uma compreensão dos princípios espirituais subjacentes.

Os equívocos na interpretação das profecias não decorrem apenas da linguagem simbólica dos profetas, mas também da abordagem dos intérpretes. Muitas vezes, tentamos enquadrar o simbolismo em conceitos estritamente materiais e objetivos, perdendo de vista sua verdadeira essência espiritual.

Por exemplo, quando Jesus fala sobre os “bons à sua direita e os maus à sua esquerda”, não devemos interpretar isso literalmente, como uma disposição física no além. Essa é uma metáfora para os estados de consciência das almas, representando a paz ou o desespero que encontram em sua jornada espiritual.

Assim, para decifrar as profecias com precisão, é necessário transcender as limitações da mente racional e mergulhar na intuição e na sabedoria espiritual. Somente assim poderemos compreender verdadeiramente o significado oculto por trás dessas visões do futuro.

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