Sobre os mitos e dogmas religiosos: uma perspectiva crítica

Hercílio Maes (Ramatís)
2 min readMar 22, 2024
Imagem: Freepic

Ao longo dos séculos, a humanidade tem sido envolta por mitos e dogmas religiosos que, muitas vezes, transcendem a racionalidade e se tornam pilares fundamentais de crenças e sistemas de fé. Através de narrativas que misturam realidade e fantasia, líderes religiosos são elevados à condição de seres sobrenaturais, concebidos de forma miraculosa e divina.

Um exemplo marcante dessa tendência é o dogma da Imaculada Conceição e o nascimento virginal de figuras religiosas proeminentes, como Jesus Cristo. Essas narrativas, impulsionadas pelo sentimentalismo e pelo temor religioso, criam uma aura de mistério e divindade em torno dessas personalidades históricas. Com o passar do tempo, a memória coletiva tende a distorcer a verdade factual, substituindo-a por lendas e milagres que alimentam a fé e a devoção dos crentes.

Por trás dessas construções mitológicas, muitas vezes há interesses institucionais e de poder por parte do clero organizado, que explora a ingenuidade e a vulnerabilidade emocional dos fiéis para manter sua influência e sustento. Assim, líderes espirituais são transformados em figuras quase divinas, capazes de realizar milagres e prodígios que perpetuam a fé e o culto religioso.

Essa tendência não se restringe a uma única tradição religiosa ou cultura. Ao longo da história, encontramos relatos similares em diversas civilizações e sistemas de crenças ao redor do mundo. Desde os mitos da antiguidade até as narrativas contemporâneas, a concepção miraculosa e o nascimento virginal são recorrentes, atribuindo aos líderes espirituais uma origem sobrenatural e divina.

Contudo, é importante manter uma postura crítica diante dessas narrativas, questionando sua veracidade histórica e sua relevância para além do aspecto simbólico e espiritual. A compreensão da dimensão humana e histórica dessas figuras religiosas nos permite enxergá-las não como seres intocáveis e divinos, mas como indivíduos que viveram em contextos específicos e enfrentaram desafios semelhantes aos nossos.

Nesse sentido, obras como “O Sublime Peregrino” oferecem uma oportunidade única de refletir sobre os mitos e dogmas religiosos sob uma perspectiva espiritual e filosófica mais ampla. Ao explorar as perguntas e respostas presentes nesse livro, somos convidados a questionar as verdades estabelecidas e a buscar uma compreensão mais profunda do significado do sagrado e do divino em nossas vidas.

Em última análise, a leitura de obras como essa nos desafia a transcender as fronteiras da fé cega e do dogmatismo religioso, incentivando-nos a buscar uma espiritualidade mais autêntica e pessoal, baseada na compreensão, na compaixão e no amor ao próximo.

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Hercílio Maes (Ramatís)
Hercílio Maes (Ramatís)

Written by Hercílio Maes (Ramatís)

Existe uma justiça perfeita; um processo sumamente inteligente e sensato que é a reencarnação; e o alimento principal do ser humano é o AMOR.

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